Como lideranças femininas têm moldado o mercado publicitário

A força da representatividade em qualquer setor é um reflexo direto da sociedade. Apesar de sua constante abordagem, a verdadeira importância do tema muitas vezes não é plenamente compreendida ou refletida nos anúncios do mercado publicitário. 

Embora as mulheres estejam presentes em 88% das campanhas publicitárias, um estudo realizado pelo movimento SeeHer e pela Ipsos, em 2022, revelou que, elas são predominantemente retratadas em papéis estereotipados, como esposas (30%) e mães/avós (26%). Apenas uma fração mínima (2,5%) representa mulheres como proprietárias de negócios, enquanto aquelas em profissões de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) compõem somente 3,4% das representações.


A falta de diversidade nas lideranças também afeta a tomada de decisões em relação aos algoritmos e tecnologias de segmentação de público. Com uma representação desequilibrada de gênero entre os responsáveis por esses sistemas, há também um risco algorítmico de segmentação inadequada ou até mesmo exclusão de determinados grupos demograficamente importantes. 

Para as marcas, a ausência de uma perspectiva feminina pode resultar em campanhas que falham em se conectar de forma autêntica e significativa com seu público-alvo feminino. Um estudo do Facebook revelou que 79% das mulheres e 75% dos homens pesquisados afirmam sentir-se mais favoráveis a uma marca que promove a igualdade de gênero.

Empresas que negligenciam a importância da representatividade correm o risco de alienar uma parcela significativa de seu mercado-alvo, o que reforça a necessidade das marcas buscarem histórias relevantes e adotarem uma postura de escuta ativa para incorporar insights no desenvolvimento de produtos e campanhas, compreendendo os desejos e necessidades dos consumidores. Além disso, a adoção de práticas como o marketing neutro em termos de gênero e a evitação de categorizações tradicionais tornam as criações mais inclusivas e fortalecem o relacionamento entre marcas e consumidores.

Lembrar que a publicidade possui o poder de influenciar comportamentos, moldar estereótipos e definir padrões culturais é essencial. Dessa forma, a diversidade não é apenas uma palavra de ordem no mundo corporativo, mas uma fonte de inovação e insights capaz de impulsionar o sucesso das campanhas.

Além disso, as empresas devem priorizar a transparência e a responsabilidade no desenvolvimento e na aplicação de algoritmos de segmentação de público, garantindo a ausência de discriminação ou exclusão baseada em características como gênero, raça ou orientação sexual.

No ambiente corporativo, é necessário um compromisso genuíno das empresas em promover a diversidade e a inclusão em todos os níveis organizacionais. Isso inclui a implementação de políticas de recrutamento voltadas para atrair e promover ativamente mulheres, bem como o desenvolvimento de programas de mentoria e capacitação para apoiar o crescimento profissional das funcionárias.

Reconhecendo o papel fundamental que as mulheres desempenham não apenas como consumidoras, mas também como líderes e criadoras de conteúdo no ecossistema publicitário, as empresas estarão no caminho certo para alcançar uma representação mais autêntica e inclusiva. A verdadeira inovação só pode ser alcançada quando todas as vozes são ouvidas e todas as histórias são contadas. Promover a diversidade e inclusão não é apenas uma responsabilidade moral, mas também uma estratégia inteligente para impulsionar o sucesso e a relevância no mercado publicitário. 

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