Vamos falar sobre Social Commerce? Nos últimos anos, comprar através das redes sociais se tornou uma ação cada vez mais comum entre os brasileiros. E esse formato de comércio não para de crescer. Diferente do e-commerce que conhecemos, o modelo Social consiste na venda de produtos e serviços diretamente em plataformas de mídia social, como Facebook, Instagram, TikTok e Pinterest.
O Social Commerce pode funcionar de diversas maneiras, mas algumas plataformas já permitem que as empresas façam vendas integradas com cada plataforma, criando lojas virtuais, como por exemplo no Instagram e no Facebook. E isso é um ponto que pode ser o diferencial na jornada do cliente, já que permite realizar a compra sem sair do aplicativo.
Mas quais são as tendências do Social Commerce para 2023?
Dados mais recentes da All In, em parceria com a Opinion Box, mostram que atualmente 87% dos brasileiros realizam compras online – e são cada vez mais adeptos ao Social Commerce. O estudo aponta que, das 1087 pessoas entrevistadas, 75% já buscaram produtos por meio das redes sociais. A maior parte dessas buscas é realizada pelo Instagram, que lidera entre 57% dos entrevistados, seguido pelo Google Shopping, com 46%; Facebook e WhatsApp, com 40%.
Voltando um pouco no tempo, a pandemia teve um papel importante no avanço desse formato. Veja: em 2020, de acordo com um levantamento divulgado pela Ebit | Nielsen, as vendas de Social Commerce no país cresceram em 76%, com um faturamento de R$ 6,7 bilhões. Mas vamos continuar falando sobre o presente. A tendência é que esses números continuem aumentando nos próximos anos.
Prova disso é o estudo mais recente da Accenture, que projeta um crescimento do Social Commerce três vezes mais rápido que o e-commerce tradicional até 2025. Em valores, a previsão da empresa de consultoria é que as redes sociais movimentem U$ 1,2 trilhão em dois anos – em 2022, esse número atingiu US$ 492 bilhões.
Geração Z impulsiona
É essencial reforçar que o fator que impulsiona o crescimento do Social Commerce é o comportamento da Geração Z, que já tem a cultura de realizar pesquisas de produtos/serviços através das redes sociais. E não somos nós que afirmamos isso. Dados da TechCrunch mostram que 40% dos que nasceram entre 1995 e 2010 utilizam o TikTok ou o Instagram como ferramentas de busca de produtos.
E isso pode estar relacionado com a facilidade que o TikTok proporciona. O fato de qualquer um poder compartilhar informações, produzir conteúdos com agilidade e ainda atrair milhares de pessoas – mesmo que não tenha seguidores – chama a atenção. E nem precisamos falar do algoritmo, que aprende rapidamente os desejos dos usuários, fazendo as pessoas encontrarem o que procuram.
Os desafios do Social Commerce
O Brasil ainda está um pouco atrás dos resultados globais quando falamos de Social Commerce, se levarmos em consideração os aspectos socioeconômicos que envolvem a nossa realidade como acesso à tecnologia, informação e internet. E quais são os desafios que podem impedir o crescimento do formato?
- Segurança
Ter segurança nas transações é um dos principais desafios. Os consumidores se sentem inseguros em fazer compras online em redes sociais menos conhecidas ou de menor porte;
- Regulamentação
A falta de regulamentação específica para o Social Commerce também é um obstáculo, dificultando a atuação de empresas nas plataformas.
- Cultura de compra
O Brasil ainda está imerso na cultura de compra do modelo tradicional, ou seja, por meio de lojas físicas. O consumidor prefere ir às lojas e ver os produtos antes de comprar.
No geral, o Social Commerce continuará a evoluir e a se tornar cada vez mais importante para as empresas que desejam expandir seus negócios no digital e se conectar com seus clientes de maneiras novas e interessantes. A pergunta que fica é: as plataformas vão crescer e se adaptar junto com esse movimento?
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Fontes:
Accenture
E-Commerce Brasil
Ebit | Nielsen
All In
Opinion Box