O que os erros do jornalismo digital podem ensinar sobre estratégia de conteúdo

Mas os bons augúrios trazidos por esses novos nomes não duraram muito. Isso porque, quando esses sites foram fazer as contas, perceberam que não estavam batendo as metas que precisavam. Segundo o Wall Street Journal, a receita do Buzzfeed ficou 20% abaixo do esperado em 2017; o mesmo deve acontecer com a Vice Media, que não deve bater a meta de US$ 800 milhões em 2017; quanto ao Mashable, o site de tecnologia e mídias sociais — que agora parece mais uma portal de memes e post virais — viu seu valor de mercado cair de US$ 250 milhões para os US$ 50 milhões, valor pelo qual foi comprado pela Ziff Davis, empresa de conteúdo digital.

O que acabamos vendo são veículos desesperados para produzir mais notas e matérias para conseguir mais cliques — que nem sempre são do público-alvo do veículo em primeiro lugar. O resultado são sites muito parecidos, textos sem diferenciais e com falta de qualidade por causa de toda a corrida frenética para ser o primeiro a publicar, e anunciantes ainda mais insatisfeitos.

Quem trabalha com inbound marketing sabe que conteúdo é um dos principais caminhos para conquistar o consumidor. E mais importante: conteúdo de qualidade, não em quantidade, afinal uma das principais regras desse mesmo marketing é produzir menos e divulgar mais.

Há tantos ensinamentos sobre produção de conteúdo que se encaixam na realidade do jornalismo, que é espantoso ver como alguns veículos ainda não os colocaram em prática. Mas nós estamos aqui para mostrar alguns deles para que sua empresa fique atenta na hora de conquistar seus clientes com conteúdo.

 

  1. Conhecer o seu consumidor

Um dos papéis fundamentais do inbound marketing é conhecer a fundo o cliente da empresa e suas reais necessidades. Todas as ações acabam sendo voltadas para isso, incluindo a produção de conteúdo. É óbvio que alguns posts fazem mais sucesso na internet do que outros — uma nota sobre um vídeo viral de um cachorrinho espirrando ganhará muito mais cliques do que uma lista com dicas de como melhorar a logística da sua empresa —, mas do que adianta focar seu tempo e recursos em um conteúdo que irá atrair um público que não é o foco da sua empresa? Muitos sites de jornalismo perderam isso de vista e saíram “atirando para todos os lados”, cobrindo temas que não eram o foco deles quando foram criados — como no caso do Mashable —, isso acaba afastando os leitores originais do site e, francamente, debilitando a credibilidade que o veículo conquistara.

O mesmo vale para empresas: o foco deve ser em conteúdo que faça sentido com o mercado em que ela está inserido e as necessidades e vontades desse consumidor. Para isso, é preciso ficar de olhos nos comentários, no desenvolvimento de assuntos importantes do seu mercado e pesquisar ao máximo o que o seu público-alvo procura e consome em termos de conteúdo.

 

  1. Usar newsletters com eficiência

Dados da Direct Marketing Association de 2016, mostram que o e-mail tem um retorno de investimento de 122%, quatro vezes maior do que outros canais incluindo mídias sociais. Nada mais natural, então, do que usar newsletters para informar seu público-alvo, não só conseguindo mais cliques, mas também educando-o sobre o mercado em que sua empresa está inserido e o aproximando cada vez mais de fechar um negócio com sua marca.

No caso dos veículos jornalísticos, newsletters — e ainda por cima aquelas segmentadas por assuntos para atingir as pessoas certas — pode ser um grande diferencial na hora de atingir um público qualificado. Poucos, porém, fazem isso com eficácia.

 

  1. Redistribuir conteúdo

As pessoas não consomem conteúdo do mesmo jeito, na mesma hora, no mesmo formato. Às vezes uma empresa não precisa criar mais conteúdo, apenas utilizar aquele que comprovadamente fez mais sucesso e modificá-lo para outros formatos — de texto para vídeo, de vídeo para e-book — ou divulgá-lo em canais diferentes, em horários diferentes — redes sociais, newsletters, posts patrocinados.

Como falamos anteriormente a lição de ouro é: produzir menos e divulgar mais.

 

  1. Criar calls to action que engajem

O inbound marketing se fortalece pelo uso dos call to action — ou chamadas para ação —, que nada mais são que frases, botões, chamarizes para a pessoa fazer algo específico dentro do ambiente digital em que ele está: “leia mais”, “baixe nosso e-book”, “compre agora”. Poucos sites de jornalismo usam essa estratégia para fazer com que leitores se aprofundem mais no conteúdo disponibilizado, compartilhem textos ou interajam mais com o próprio veículo. A chave do sucesso na hora de usar os call to actions é ser sempre humano; ser claro no que aquele clique trará para o usuário; e qual o benefício ele irá conseguir clicando ali.

 

  1. Dialogar depois do clique

Muitos veículos que se colocam em uma posição de detentores da verdade: poucos interagem com os comentários de seus leitores de forma igualitária, ouvindo críticas construtivas, pondo-as em prática e mesmo reconhecendo a participação desses usuários. O inbound marketing valoriza todo o processo de conquista de um cliente, incluindo depois que ele é conquistado e uma venda é feita. O que fazer para essa pessoa continuar confiando e consumindo da minha marca? O que ele quer ler? Como ele quer ler? Será que ele não prefere assistir esse conteúdo? Ou escutá-lo?

Nessa hora, pesquisas de opinião ou satisfação, e-mails personalizados, enquetes, podem ajudar uma empresa a direcionar seus esforços. É difícil ver esse tipo de mentalidade em veículos de comunicação tradicionais, mesmo em sites e blogs.

Sua empresa pode não ser um veículo de comunicação, mas com certeza pode tirar proveito de uma estratégia de conteúdo que leva em consideração as necessidades do seu público-alvo e que fomenta um bom relacionamento desde o primeiro contato com sua marca.

 Quer saber mais sobre como conteúdo pode ajudar seu negócio? Entre em contato com a B-Young e iremos tirar todas as suas dúvidas!

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