Como tudo o que está sendo indicado como tendência para 2021, é claro que os influenciadores não poderiam ficar de fora, não é mesmo? E é justamente sobre isso que vamos falar no assunto dessa semana. Na verdade, o nome nem vai ser mais “influenciador”, e sim genuinfluenciadores.
Mas afinal, quem são os genuinfluenciadores e qual será o seu papel em 2021?
Segundo o site WGSN, os genuinfluenciadores vão ser o grupo de pessoas que serão empregados para espalhar a verdade para os seus seguidores dentro de um cenário cheio de desinformação.
De acordo com o que foi apontado, «nós vamos começar a ver uma mudança quando falamos de influenciadores virtuais, emergindo para compartilhar informação e a verdade em nome de grupos como a Organização Mundial de Saúde. […] O novo tipo de narrativa sério vai ser integrado naturalmente e perfeitamente com o conteúdo de estilo de vida dos influenciadores, e vai se parecer menos como uma propaganda e mais como compartilhamento de conhecimento, com foco nas lições aprendidas ao invés de curtidas.»
Não são só os influenciadores que vão entrar nessa!
Segundo a YouPix, isto não é algo que será restrito somente a influenciadores: as marcas também vão ter que entrar para o que eles chamaram de «#InfluênciaDeResponsa». «Os consumidores esperam marcas engajadas em causas sociais e que trabalhem com propósito.»
Falando sobre responsabilidade, é impossível deixar de mencionar a famosa «cultura de cancelamento» que teve um aumento exponencial em 2020 e vai seguir aparecendo em 2021 tanto para influenciadores, figuras públicas e marcas (se você quer ler um pouco mais sobre esse assunto, clique aqui).
E se você for cancelado?
Muita calma nessa hora!
Segundo o que foi destacado pela fonte (e baseado no estudo da Agência Mutano), «primeiro de tudo, esteja aberto para entender o seu erro. Só então, se posicione, admita o erro, se mostre aberto para sugestões, mantenha suas promessas, e mostre a mudança por meio de atitudes, e não só de palavras.»
Inclusive, vale destacar aqui a fala de Bia Granja em um artigo sobre o assunto:
«Eu acho que o cancelamento é o grande debate do nosso tempo para o mundo da influência e da sociedade. Porque fala de responsabilidade e responsabilização, de entender qual é o nosso papel aqui, para usar essa relevância com responsabilidade. E, se você não fizer isso, será responsabilizado. A cultura do cancelamento é isso.»
Então a era dos influenciadores terminou? Vão ficar os genuinfluenciadores?
De acordo com o que Pedro Tourinho disse em seu artigo de opinião para o site Meio e Mensagem, a resposta seria sim.
Segundo ele, tudo isso começou com a pandemia e como o fim dos luxos sempre vistos quando o assunto são as redes sociais dos influenciadores: «a realidade comum a todos se impôs de forma potente e didática». E com tantos valores antes depositados em coisas supérfluas e um engajamento que não passava de uma construção artificial, tudo isso passou a não ter mais sentido.
Não somente isso, o grande marco do movimento Black Lives Matter tomando conta das redes sociais no mundo todo e tantos levantes identitários similares acontecendo durante o ano de 2020 colocou em perspectiva as prioridades das pessoas, e o público chegou à seguinte conclusão: «para além da sua influência, minha vida importa. […] não há espaço para o que for alienado, solto e de mentira.»
A realidade é que, segundo Tourinho, «acabou a era dos influenciadores. […] Some o influenciador, fica a influência. Fica o slow content, o cuidado, a responsabilidade e a relevância. Conteúdo bem trabalhado, bem editado e acima de tudo verdadeiro. Fincado na realidade do mundo de hoje. O futuro da influência é coletivo, ou melhor, o presente da influência é coletivo. Feito coletivamente e de olho também no coletivo. […] apenas verdade e diversidade.»
E aí, o que você achou dessa nova tendência? Qual sua opinião sobre os genuinfluenciadores? Escreve nos comentários que queremos saber!
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