Com muito mais destaque nos tempos atuais, o eCommerce é uma estratégia antiga de conversão. Sua história supostamente teve o seu início com ideias embrionárias na década de 1970, quando alunos de Stanford e do MIT usaram a ARPANET – uma antecessora da internet – para comercializar maconha entre si. Contudo, a primeira demonstração real de um sistema de compra e venda online só aconteceu anos depois.

Em 1979, Michael Aldrich, empreendedor e executivo de TI, apresentou um projeto que permitia fazer compras online por meio de uma televisão modificada: o Videotex. Esse precursor do eCommerce foi chamado de teleshopping. Dois anos depois, em 1981, o primeiro sistema de online shopping B2B foi instalado e utilizado pela empresa Thomson Holidays UK, do ramo de turismo.

Foi praticamente uma década depois desses acontecimentos que, em 1992, o primeiro website comercial foi criado. Nessa plataforma, as vendas online eram focadas em livros e os pagamentos eram processados com cartão de crédito. Esse seria o embrião para o que hoje conhecemos como algumas das maiores plataformas de varejo online utilizadas por todo o mundo: em 1995, os famosos Amazon e eBay foram criados e, então, em 1999, o grupo Alibaba, na China, foi estabelecido.

Levando a nossa linha do tempo para os últimos anos, no período de pandemia, entre o começo de 2020 e o restante de 2021, os números desse tipo de empreendedorismo atingiram novos patamares, sendo muito maiores do que o registrado anteriormente. E isso não aconteceu por acaso… Devido às restrições impostas pela quarentena em todo o mundo, o distanciamento social e até mesmo o fechamento temporário das lojas físicas, os consumidores tiveram que se virar para o mundo online para seguir com suas compras básicas – como as de mercado ou farmácias – ou até mesmo em seus desejos de alimentar novos hábitos ou comprar novas roupas.

Foi durante a Black Friday de 2020 que esses números ficaram mais claros e um novo comportamento do consumidor foi estabelecido: com uma maior adesão dos clientes e uma maior preocupação das marcas em focarem nas vendas online, o mundo virtual de compras ganhou muito mais destaque e cresceu para se tornar um dos principais meios de compra e venda utilizados atualmente.

Levando a consideração a crescente presença do eCommerce atualmente e o que esperar para o próximo ano, o site Social Media Today compartilhou 10 tendências que os donos de lojas online precisam saber para 2022:

1- Os compradores ocasionais são o desafio 

A resposta dos compradores em relação à pandemia demonstra uma mudança imensa em relação ao eCommerce. Enquanto isso representa ótimas oportunidades para marcas novas, essas mesmas empresas precisam estar alertas ao surgimento de novos desafios.

Um desses desafios são os compradores ocasionais. Esses clientes são justamente aqueles que as marcas conseguem atrair apenas uma vez, mas não conseguem reter ou atrair para transações futuras.

Dessa forma, é mais imperativo que as lojas e marcas online se tornem mais firmes e estratégicas na retenção e atração de compradores. Muitos desses métodos podem ser construídos com uma estratégia de marketing para estabelecer uma comunicação com os clientes e eventualmente levá-los novamente a um funil que trará resultados para sua empresa. 

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2- As vendas online ficarão ainda maiores

O eCommerce é a atividade online mais popular e tem crescido exponencialmente. Essa popularidade vem da facilidade e do conforto que as compras online oferecem, fazendo com que mais e mais pessoas diminuam as visitas à loja e comprem online.

Hoje em dia, os sites são mais user-friendly, oferecendo aos consumidores apenas o melhor da experiência de compras online. Os processos envolvidos nas compras online também foram aprimorados, permitindo aos clientes a possibilidade de encontrar e escolher os itens que desejam com facilidade e pagar por meio de uma variedade de opções de pagamento.

Além disso, por causa da pandemia, mais consumidores estão preferindo comprar produtos online. Até mesmo os supermercados estão possibilitando que as pessoas comprem alimentos e outros itens essenciais por meio de seus sites ou aplicativos.

Pensando em maneiras de aumentar a sua taxa de conversão, é válido investir em estratégias que vão deixar o cliente ainda mais interessado na sua empresa e também vão proporcionar uma experiência de usuário que fará com que os compradores retornem para adquirir mais produtos ou serviços da sua marca.

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3- Embalagens personalizadas

Outro ponto que a pandemia destacou envolve justamente o uso de embalagens personalizadas para a entrega das compras efetuadas online.

Com novos empreendedores surgindo e marcas tendo que mostrar um diferencial para conquistar os clientes, um recurso que foi encontrado resultou justamente em demonstrar um cuidado maior ao preparar o pedido que foi encomendado – o que envolve desde as embalagens personalizadas, até mesmo bilhetes e brindes adicionados para agradar o consumidor e mostrar a importância que sua compra teve para a sua empresa (que vai além do fator econômico).

Se essa é uma estratégia que fará parte da sua empresa, é importante lembrar que a embalagem deve seguir os seguintes requisitos: ter uma boa durabilidade, seguir uma estética e até mesmo destacar que a sua marca leva em consideração fatores externos, como o meio ambiente, ao utilizar uma embalagem ecologicamente correta.

4- Ascensão das compras pelo celular

O aumento nas compras pelo celular é outra tendência notável do eCommerce. As vendas do comércio móvel devem aumentar 15% até o final de 2021. Além disso, esse tipo de venda também será responsável por 73% de todas as vendas relacionadas ao varejo virtual.

Só de olhar para essas estatísticas, é fácil ver como as compras pelo celular serão importantes para as empresas de eCommerce nos próximos anos.

Além disso, um dado importante de ser destacado e que conversa com essa tendência é justamente o fato de que as classes menos favorecidas (C/D/E), estão comprando smartphones mais caros pois estes são os dispositivos que proporcionam o acesso à uma internet de qualidade – facilitando assim, o uso das redes sociais e contribuindo ainda mais com o comércio eletrônico.

5- Personalização multicanal

Personalizar a interação com o cliente tornou-se parte integrante das vendas. No entanto, existem muitas maneiras de alavancar a personalização.

Imagine integrar esse conceito à venda multicanal. Sabemos que a venda multicanal cria uma variedade de oportunidades para se conectar com os clientes. Mas e se você puder melhorá-lo oferecendo interações personalizadas? Os resultados só podem aumentar a fidelidade do cliente e, portanto, repetir negócios.

6- Melhor processamento de pagamento

Goste ou não, o processamento de pagamentos faz parte da jornada de cada cliente e desempenha um papel crítico no processo de conversão. Isso ocorre porque os clientes podem decidir cancelar uma compra mesmo no último minuto.

Em termos simples, um acordo não é um acordo até que a campainha da caixa registradora toque. Portanto, não importa se você convenceu um lead a fazer aquela compra. Essa conversão potencial ainda pode ser descartada por um cliente achar dependendo do seu processo de checkout.

O abandono do carrinho de compras é muito real, e um dos motivos mais citados é a complexidade do processo de checkout. Se você deseja que sua loja online se torne mais competitiva, implemente um processo de checkout simples que envolva opções de pagamento fáceis.

7- Voice Shopping vai assumir o palco principal

Espera-se que o número de compradores de voz aumente em 55% até 2022. Esses tipos de compradores são justamente aqueles que fazem o uso de ferramentas como o Echo, assistente virtual da Amazon – que foi responsável pelo crescimento de compras desse tipo após o seu lançamento -, e se utilizam da facilidade proporcionada por um comando de voz para tarefas do tipo.

Ao contrário de comprar visitando sites, a compra de voz pode ser um pouco complicada para alguns. Nenhum visual está envolvido neste canal, com clientes descrevendo o produto que desejam.

Os produtos populares que os consumidores de voz compram incluem utensílios domésticos, alimentos e eletrônicos de baixo custo. Os vendedores online são incentivados a considerar essa tendência e buscar oferecer aos clientes o conforto de que precisam quando fazem compras por voz.

8- Foco no consumismo verde

Espera-se que as marcas se integrem à onda do consumismo verde, um movimento que leva em consideração as questões ambientais envolvidas no processo de produção, distribuição e descarte de cada item que está sendo colocado à venda. 

Muitos consumidores admitiram que foram influenciados por preocupações ambientais ao decidir sobre uma compra. 

O foco renovado na sustentabilidade ambiental é um sinal claro de que os vendedores online devem se esforçar observando as práticas amigas do meio ambiente.

As empresas podem fazer isso certificando-se de que um ambiente de vendas online mais ecológico seja estabelecido, adquirindo produtos apenas de organizações de comércio justo.

9- As redes sociais entram em compras online

As redes sociais não são o que costumavam ser. Elas não são mais um canal pelo qual as pessoas se conectam com outras. As plataformas evoluíram como uma ferramenta de marketing, permitindo às marcas expandir seu público-alvo.

Plataformas como Instagram e Facebook foram equipadas com “botões de compra”, que permitem que os varejistas vendam por meio deles. As lojas online também vêm estabelecendo vínculos com plataformas de redes sociais, possibilitando aos clientes a realização de compras por meio delas.

A maioria das redes sociais tem se concentrado em atender aos compradores online. Mas, o mais importante, elas se tornaram um canal pelo qual as marcas podem receber uma exposição ideal através de postagens sobre os produtos oferecidos e até mesmo o compartilhamento de opiniões e avaliações de outros compradores em relação à sua marca (um grande aliado, nesse caso, seria o uso do social proof).

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10- Maior uso de Inteligência Artificial no eCommerce

Por fim, cada vez mais organizações recorrem à inteligência artificial (IA) para melhorar seus fluxos de trabalho e processos. E as empresas de eCommerce não são exceção.

A força motriz por trás desse aumento é o impulso dos varejistas para fornecer uma experiência personalizada ao cliente. As aplicações de IA proeminentes até hoje incluem atendimento ao cliente, vendas e marketing. No entanto, áreas como previsão e preços também são vistas como se beneficiando do uso de IA.

Os benefícios da IA para o processo de vendas são muito promissores. É sob essa luz que as empresas de eCommerce são aconselhadas a considerar os gastos com tecnologia de inteligência artificial.

Agora que você já sabe quais as tendências do eCommerce para 2022, conta para a gente o que podemos fazer para melhorar a estratégia digital da sua marca.

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Fonte: Social Media Today; Rock Content