2017: o ano em que o Snapchat decidiu reconquistar a geração Z

Segundo pesquisa da Kantar TNS, em 2016 houve uma explosão de novos usuários do Snapchat também no Brasil. De acordo com o levantamento, 38% dos internautas da América Latina usavam o Snapchat, o triplo do que em 2014.

Até que, em 2016, todos os aplicativos possíveis começaram a copiar a mesma funcionalidade que tornou o Snapchat famoso, permitindo que os usuários compartilhassem vídeos curtos sobre os seus dias, que juntos, formavam uma história e alimentava o voyerismo e exposição digitais.

Em pouco tempo, muitas pessoas deixaram de “mandar um snap” para “fazer um stories” no Instagram — era mais prático já que muitas delas já usavam o aplicativo de fotos do comprado pelo próprio Facebook.

Ainda assim a Snap Inc., nome da empresa detentora do aplicativo e cofundado por Evan Spiegel, resolveu abrir seu capital no dia 1º de março de 2017, avaliada em US$ 24 bilhões e com uma captação de US$ 3,4 bilhões. As ações chegaram a valer US$ 27, mas despencaram para US$ 13 atualmente.

 

O que deu errado com o Snapchat?

 

Na loucura usual para monetizar seu aplicativo e agradar investidores, o Snapchat começou a dar ênfase ao seu conteúdo pago, criando novas funcionalidades para marcas e empresas e esquecendo seus usuários comuns.

Muitas decisões polêmicas — como permitir o download automático de snaps de amigos e marcas sem a autorização do usuário —, criaram a sensação de que tudo ali estava virando anúncio. Isso desestimulou usuários novos que não viam utilidade em baixar um novo aplicativo que tinha as mesmas funções de outros que já costumavam usar, e estimulou antigos usuários a desistirem do fantasminha linguarudo.

 

Snapchat tenta voltar às raízes

 

Em novembro de 2017, a Snap. Inc anunciou uma mudança polêmica no Snapchat: a área de conteúdo pessoal ficará visivelmente e completamente separada da seção reservada para empresas.

“Uma das reclamações sobre mídias sociais é que fotos e vídeos de seus amigos eram misturadas com conteúdo de publicadores e influenciadores”, afirmou Spiegel. “Seus amigos não são conteúdo, eles são um relacionamento. É por isso que a partir de hoje vamos separar o ‘social’ da mídia.”

Esse novo layout começou a ser lançado logo em dezembro, colocando tudo o que é pessoal e social do lado esquerdo, e o comercial do lado direito do app. O novo design veio acompanhado por um algoritmo que priorizará aqueles contatos com quem o usuário mais interage e uma curadoria que selecionará as marcas e conteúdos pagos que mais se relacionam com ele.

 

 

Resoluções do Snapchat para 2018

 

A ceia pode não ter sido a das mais fartas para o app de Spiegel, mas ele já sai das festas de fim de ano com uma lista de resoluções para o ano que chega:

– Valorizar o aspecto social, divertido e jovem da rede para reconquistar a geração Z, tornando o conteúdo pessoal do app uma de suas características marcantes novamente;

– Criar um serviço de conteúdo personalizado que agrade marcas e investidores sem incomodar os usuários, ao mesmo tempo que enfrenta outras redes como Facebook e Twitter.

E como fica o marketing digital dentro dessa rede? Só saberemos em 2018 mesmo.

Enquanto isso, assine nossa newsletter para se manter atualizado sobre os melhores assuntos em social media.

Compartilhe:

Nossos projetos

Construindo o futuro com Etex

Etex

CX as a Service

Infracommerce

A marca nº 1 em skincare no Japão

Bioré

A história feita todos os dias

History Channel

#TipoPechincha AliExpress

AliExpress

#Byoung

Recentes

Fique sempre bem informado

Content is king!

Fique sempre bem informado

Content is king!